sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Tecnologias voltadas para deficientes visuais

O final deste século marca para os deficientes visuais a sucessiva quebra de barreiras milenares de exclusão e segregação, nas quais estes indivíduos eram abandonados à sua própria sorte ou isolados em instituições especializadas. A chave principal para esta evolução é a tecnologia, a ser aplicada para superar as barreiras anátomo-fisiológicas, através de um sem-número de técnicas e aparelhagens específicas.
O desenvolvimento de inúmeras técnicas e artefatos tecnológicos para deficientes acompanhou toda a década passada nos países de primeiro mundo, resultado provável da pressão popular em favor destes indivíduos (Sassaki, 1997). Os deficientes visuais talvez tenham sido os mais beneficiados pela tecnologia, em especial de computação. Hoje, com a ajuda de computadores, scanners, impressoras e outros equipamentos, um cego é capaz de “escrever e ser lido, e ler o que os outros escreveram”. A vertente brasileira desta tecnologia é o projeto DOSVOX (Borges, 1996), sistema de computação baseado em síntese de fala que permitiu o acesso ao computador a mais de 3000 pessoas cegas no Brasil, eliminando sérias restrições para comunicação com pessoas não cegas, e que foi a base de construção para o presente projeto.
Para ler o artigo completo do professor Antonio Borges (NCE_UFRJ) publicado na Revista IBC, clique aqui.
Grande abraço

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